segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Nacional-Socialismo Galaico!

Som Galego, também som Nacionalista (já dizia Rosemberg que o Nacionalismo e Socialismo bem entendidos som sinónimos) e com certeza Nacional-Socialista, ainda que para umha inmensa maioria de esses “ camaradas “ que dim ser N-S, e arrogam-se o direito de omitir ou retirar certificados de autenticidade e ortodóxia N-S, resulta que o ser Nacionalista Galego é imcompatível com ser N-S. Nas suas estreitas e incapacitadas mentes equiparam o Nacionalismo Galego com toda umha série tópicos repetidos até a saciedade que nos anojam profundamente.


No fundo de todo isto subjaze aquilo que um ilustre historiador Galego, denominara como Enigma Histórico, é dizer Espanha. O que é Espanha? Em Abril de 1999 em “ Bajo la tiranía “ publicou-se um artigo que mais ou menos vem a respondê-lo, “ El problema Nacional “, eu som consciente e creio que o autor também, de que umha ampla maioria dos nossos “ camaradas “ consideram esse artigo como próprio de um separatista, o que equivale à incapacidade para Fazer Fronte a umha realidade patente, que é o primeiro passo para resolver a problemática que pranteja esta realidade, por parte de estes , os nossos “camaradas”.


Quero mostrar, sem hipocrisias , sem cinismo, sem estratégias possibilistas o que para alguns é umha obviedade, Espanha nom é umha naçom, nom é umha unidade geográfica, nem racial, nem lingüística, nem cultural, e quase nem tam se quer Histórica a pesar de esses aparentes 500 anos de “ convivência “ em comum, convivência para aqueles que o vem desde o centro a través das historietas novelas que a todos nos fizérom aprender na Escola e que levavam o título genérico de “ Historia de España “. Mas esses séculos de convivência,
vistos desde a periféria e desde a experiência pessoal da imposiçom do alheio e o sentir vergonha polo próprio para querer imitar ao colonizador, vem-se, por aquel que conseguiu a sua sindroma de Estocolmo, como 500 anos de escravitude, 500 anos de dominaçom submetimento, desde que aqueles servidores de Deus (se quadra de algo mais tangível) chamados reis católicos (universais) decretassem aquilo que se deu em chamar, em palavras do seu crónista Jerónimo Zurita “ Doma y Castración del Reyno de Galizia “ inaugurando o que já podemos considerar como estado moderno proto-capitalista, primeiro escalom da escada que nos leva ao estado único mundial, na ante-sala do qual atopamo-nos agora mesmo.



Euskeras e Catalans começarám a sofrer nas suas carnes, a doma e castraçom com a chegada dos borbons, um passo mais do lento devir da história cara a realidade que vivemos actualmente. Mas teriamos que aguardar até os quase 40 anos de ditadura de Franco para atingir a cimeira de essa enfermiça necessidade de homogeneizaçom que levou a vigorizar mais ainda o sentimento de culpa dos galegos, polo mero feito de que Franco naszera na Galiza , mas nom era Galego; provocou umha imigraçom massiva, que já vinha de antes, mas nom em estas quantidades desestabilizadoras e que atentam contra a dignidade e especificidade de um povo que merecia melhor sorte, a Catalunya e Euskal Herria sobre todo quando esta esta massa imigrante do resto do estado Espanhol, com o apoio institucional nega-se à integraçom na língua, cultura e indiossincrásia daquele generoso povo que os acolheu, para passar a constituir parte dos que som chamados Xarnegos e Maketos.


Por certo, fazendo mençom destes 500 anos de “ convivência histórica “, nom quereria deixar passar por alto o paradoxo da actitude de certos “neo-paganos” defensores da unidade inquebrantável de Espanha em base à realidade de esta convivência, para eles suficientemente ampla para poder falar de unidade indissolúvel de Espanha. O paradoxo vem de que para eles, 2000 anos de cristianismo nom é um periodo suficientemente longo para poder falar da indissolúvel uniom da religiom judeu-cristiana com Espanha, tentando com isso recreiar umha espécie de Frankenstein, ressurgindo umha múmia de museu chamada paganismo, para decair em um pretendido espiritoalismo pagano “ new age “, que é ao único que se pode aspirar quando a Tradiçom ( com T maiusculo, no acervo guenoniano), é dizer a transmissom direita perdeu-se, rompeu-se. Nom passa o mesmo com a tradiçom ( com t minúsculo ) das naçons que formam o Estado espanhol, a pesar dos 500 anos de “ convivência “, continua viva, transmitindose de pães a filhos, ainda que cada vez de umha forma mais precária e débil, algo por outra parte consubstancial ao tempo que nos tocou viver.


Proclamamos assim a vigência do nosso Volksgeise, verdadeiro definidor e limitador do ser nacional da nossa pátria carnal, como assim mostrarom aqueles primeiros valentes Galegos que ousárom reclamar para sua pátria o que o que em justiça lhe pertencia após de séculos de silenciosa e obscura existência, com Antolim Faraldo à cabeça, pagarom caro o seu atrevimento covertendo-se nos Mártires de Carral. Como assim no-lo mostrárom nossos poetas do rejurdimento. Rosalia e o seu amargo e eterno laio, esse nom poder viver sem a Terra, aprendeu-nos a amar e a necesitar a Terra, como quem necessita oxígeno para poder viver. Eduardo Pondal, ou poeta da Raça dos Galaicos, exalta como ninguém nosso orgulho de estirpe antiga e nobre, e a ele seguimos quando nos convida a tomar o exemplo dos Celtas Antigos. Dos nossos historiadores, Vicetto e Murguia. Vicetto supria meios com imaginaçom, idealismo e romanticismo. Murguia, pertencente à élite científica e intelectual do seu tempo, conhecedor das teorias darwinianas e admirador das teses do ilustre e adiantado Conde de Gobineau, possou inmediatamente identificar a raça dos Galegos como membro de pleno direito da raça ariana, tanto pola sua fisionomia como pola sua cosmovisom céltico-nórdica que pervive nas suas gentes do campo e do mar, e tem sua máxima expressom em essa característica que Walter Darré expressaria como definidora dos homens de raça nórdica, o apego ao cham, à terra , e que na Galiza da-se com extremada exacerbaçom, levando a enfermar de Morrinha a aqueles que se afastam da Terra. Este sentimento nórdico em ( palavras de Darré ) de apego à terra levou ao ilustre Vicente Risco a escrever o seu ensaio “ O sentimento da Terra na Raça Galega “, publicado no número um da revista NÓS. De Alfredo Branhas e o seu “ O Regionalismo “, umha das primeiras pedras na construcçom político-económica do Nacionalismo Galego. De Losada Diegues, os irmãos Vilar Pom-che e as suas Irmandades da Fala e, sobre todo, da élite mais importante que deu este país desde que a élite guerreira dos nobres Galegos, sempre os nossos senhores, emcabeçados polo Mariscale Pero Pardo de Cela e por Pero Alvares de Soutomaior, conde de Caminha, também conhecido por Pero Madruga, fórom executados uns e submetidos e desterrados os outros quando ousárom enfrertar-se a usurpadora da coroa de Castilla, Isabel I, entom chamada a rainha católica (universal).


Esta nova élite que se deu em denominar Geraçom Nós, sendo seu mais alto e ilustre representante Vicente Risco, verdadeiro ideólogo de um Nacionalismo Galego racista, no sentido de considerar os caracteres raciais como definitórios na potencialidade criadora de um povo. Tradicional, no sentido, de considerar que toda producçom futura do nosso povo deve ser pola forma tradicional de entender a vida da nossa raça, portanto mostrar-se partidário de recuperar e animar as tradiçons populares de um povo que languidez na parte obscura da história, a dos perdedores. Risco sabe que a vivicaçom das tradiçons ancestrais e populares é um elemento fundamental que alimenta ao Volksgeise da nossa naçom. Socialista, Risco jamais chamou-se assim mesmo socialista, polas connotaçons que dita palavra tinha em aquele tempo, associada a Marxistas de todo tipo que compartiam um materialismo que Risco detestava, como furibundo anti-Marxista que era. Mas desde o nosso óptico, o dos Nacional-Socialistas, sim podemos considerar a Risco como um Socialista, porque practicava um Nacionalismo “ bem entendido “ que diria Rosemberg, um nacionalismo que nom entende de classes nem de divisons arbitrárias, um Nacionalismo de Blue und Bodem, em definitiva um Nacionalismo integral que inclui a todos os membros do Volk , e que reconhece que a essência última da alma do povo descansa em aqueles que cultivam a terra com as suas mãos e atopam-se longe da degradaçom de esses campos santos de cimento e asfalto onde o vício é introduzido polas parásites e as fezes do nosso próprio povo que ascende no escalom social urbano criando a antítese da nobreza de Sangue e Cham,à que trata de anular quando o peso político recai na cidade e nom no campo. Risco, como Darré, pranteia a necessidade de umha sociedade ruralizada, que maximize a producçom, mediante as disposiçons legais que sejam pertinentes a tal efeito.


Há outra característica do Nacionalismo de Risco que o achega ao Nacional-Socialismo, ou canto menos ao pensamento de Rosemberg e Darré. É a sua concepçom de Estado, Risco criticava ao Fascismo Italiano, por extensom ao Espanhol, triste remendo a-racial que se deu em chamar Falangismo ou Nacional-Sindicalismo, por colocar ao estado como fim por riba da naçom ou naçons que colocam dito estado, o que sem dúvida degenera no imperialismo e a colonizaçom, como de feito aconteceu em ambos casos, quadrando com Rosemberg, que no seu “ Mito do Século XX “ afirma, que o estado é um meio para a conservaçom do povo, sendo a naçom o primeiro e o último ao que deve submeter-se todo o demais. Darré vai muito mais alá da concordáncia com Risco, ao considerar ao estado como umha ferramenta juridico-política ao serviço da naçom, que pode variar ao longo do tempo nas suas formas, mentres que a naçom ( raça, terra e tradiçom ) permanece invariável. Portanto, tanto para Risco como para Darré, toda forma de estado será legitima sempre que , em palavras de Risco, se ponham por riba de todo o sentimento de Terra e a Raça, o desejo colectivo de superaçom, e a orgulhosa satisfaçom de ser Galego.
Falava-mos de Risco, e falar de Risco é falar da Revista Nós, que da o nome a toda umha geraçom, sendo como foi a tribuna privilegiada do bom fazer cultural do Nacionalismo Galego, contando com nomes como: Losada Diegues, Ramom Cabanilhas, Otero Pedrayo ( velho fidalgo galego ), Cuevilhas e o insigne patriota e artista Castelao entre outros, Nós faze-se apresente na vida da Galiza no 1920-1936, um 1936 que significa o apagar de um modesto candil que umha excelsa geraçom conseguirá prender para alumiar umha humilde existência e vislumbrar um escuro e triste passado.


Mas a Geraçom Nós vai mais alá, cria umha auténtica Anhenerme galaica, na procura da “ Memória dos ancestros “, constituindo o Seminário de Estudos Galegos (1923-1936), contando com Risco como etnógrafo e artista. Cuevilhas como Pré-historiador, Pedrayo como Geografo, sem esquecer as colaboraçons de Losada Diegues , Viqueira, Antom Vilar Chepom, ou Jaime Quintanilha.
Esta geraçom estabelece umhas bases culturais que umha vez assentadas recomendam a entrada em acçom da mesma, é dizer em política, assim aparece o Partido Galeguista na II República. As mocidades do partido organizadas em torno ao racista Álvaro das Casas, nos grupos Ultreia, tomam umhas formas e umha ideologia mui semelhante às mocidades da Alemanha Nacional-Socialista, com uniforme com Trisquele no peito, e exaltaçom da naçom e da raça. Desgraçadamente, o começo da guerra no 36 significa o início de um longo pessadelo que dura até hoje.


A NOSSA PROPOSTA


Visto tudo isto, e ante a patética realidade do Nacional-Socialismo actual, e nom só a representada polos torcidos do fútebol, antagónico do nosso, se nom também daqueles que falseiam o verdadeiro espírito do Nacional-Socialista para ponhê-lo ao serviço do Espanholismo mais aberrante e anti-natural. Porque já estamos fartos de que os únicos “ camaradas “ que há em Catalunya sejam Xarnegos e os de Euskal Herria, Maketos, “ tipejos “ com esvástica que actuam como auténticos invasores, e que chegado o dia deveriam ser expulsados junto com os imigrantes de cor pola sua incapacidade de adaptaçom no seio da etnia ariana que os acolheu. Na Galiza nom temos Xarnegos, nem Maketos, o nosso é pior, aquí temos Renegados, como nom, criados em urbes, e que chegarom a conclusom que para ser NS é indispensável o ser Espanholista, com certeça, estes indivíduos nom sabem o que é o NS, nem sabem o que significa o Espanholismo e o aberrante do seu ser, e sobre todo desconhecem a vida rural e marinheira da terra que os viu nascer, polo qual resulta complicado que podam entender algo como o Blue und Bodem.


Ante esta situaçom , nós, um grupo reduzido de Nacionalistas Galegos , Nacional-Socialistas (folga já esta aclaraçom), afirmamos:
O Estado espanhol jamais viu-se revestido de carácter nacional, como deixo bem patente em outra parte de este texto, salvo por umha tormentosa “ convivência “ de 500 anos. Tratou de paliar esta carência criando de forma oficial e por tanto artificial umha “ cultura espanhola “, toda ela tomada curiosamente de um povo, de raça nómada e mal avenida com o trabalho , como dizia Castelao, o cigano.
Galiza constitui umha naçom, com etnia, língua, cultura, tradiçom e geografia diferente ( ser diferente, e ser existente, como dizia Risco) do resto dos povos com os que convive no Estado espanhol.
Considera-se que o Estado espanhol, tanto desde umha perspectiva vital da ( que “sempre” caresceu ), como desde umha perspectiva histórica, que nos faze recear de qualquer iniciativa de tipo federalista que trate de ressurgir Espanha como uniom de povos livres ibéricos, assim como desde um ponto de vista geo-político, carece de todo fundamento de futuro.


Só vemos umha soluçom ao problema das naçons sem estado que hoje sofrem todos os estados artificiais e modernos de Europa, e essa soluçom passa precisamente por Europa, umha Europa que devia estar constituida em base das naçons carnais, as naçons naturais, umhas naçons que cederam soberania a um estado europeu que se ocupará da política comum geo-estratégica, mentres que cada umha destas naçons será totalmente soberana no que respeita aos assuntos que incumbem a ela, o qual permitirá que aquelas naçons sem estado que padecerom o cruento turro das políticas uniformadoras por parte de estados alheios, poidam atingir a sua realizaçom nacional, dentro de umha comunidade de povos livres unidos polos laços do sangue e a cultura.


E ante isto, fazemos a seguinte proposta:


As organizaçons Nacional-Socialistas que aos nossos olhos som dignas de credo, constituiram-se em base às naçons naturais de Europa, e nunca em base dos estados artificiais actuais. Na Galiza, estamos em processo de constituçom da nossa organizaçom acendendo a este critério e aos pontos expostos anteriormente. Tratando ao NS desde umha perspectiva Galega.


As organizaçons constituidas em base ao critério anterior, devem proceder à sua paulatina federaçom, a organizaçom comum debe ser um claro exemplo daquilo que pretendemos construir em Europa.
Pode semelhar soberbo o que direi a continuaçom ( muitos lectores, consideram todo este artigo como um exercício de soberania inaceitável ). Acordem senhores, alguns Galegos deixamos já atrás a nossa mentalidade de escravos,e agora queremos ser senhores na nossa terra, nom na sua, isso é o que nos diferência da sua baixeza moral usurpadora, nós nom pactaremos com nengumha organizaçom que diga ser chamada NS que defenda a pervivência dos actuais estados, que nom se posicione de forma clara e incontrovertível pola dissoluçom dos actuais estados artificiais na Europa das etnias, e com aquelas que actuando em distintas naçons naturais nom transmite ao seu próprio estructuro organizativo, o estructuro federativo consequente com aquilo que diz defender.


Creio que com isso fica clara a nossa postura e semelha-me improcedente a introducçom de mais detalhes técnicos aos já expostos.
Estou plenamente convencido de que os NS actuais nom som parte do NS do futuro, se nom do NS do passado, burgueses, Nacional-Liberais e indivíduos de esvástica de fim de semana, espanholistas vários, pessoas que no patético e anódino da sua vida gostam das histórias da era hitleriana, como quem gosta do cinema clássico, incapazes, polo cego temor a perder o seu status social no $i$tema e só sabem recrear e lembrar, nunca saberam CRIAR como CRIOU Hitler.





VIVA GALIZA CEIVE !


1 comentário:

  1. Liberdade para os andes de Portugal assassinos, e ainda tiveram a vergonha de os matar no outro lado. Mas um dia a vingança virá.

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